IMPORTANTE Foto ilustrativa! Produto artesanal, portanto, pode conter variações de tamanho e coloração.
Pulseira ajustável de fibra de arumã.
SOBRE O POVO INDÍGENA WAIMIRI ATROARI
(Roraima e Amazonas)
Autodenominado kinja (gente verdadeira), esse povo vive na Terra Indígena Waimiri Atroari, na divisa entre Roraima e Amazonas. Em 1969, a construção da rodovia Manaus-Boa Vista cortou o território e levou ao genocídio de mais de dois mil indígenas. Tiveram alto impacto também o Projeto Pitinga/ Mineração Taboca, de 1980, e a construção da Usina Hidrelétrica de Balbina, em 1987. Em 1988, o Programa Waimiri Atroari (PWA) foi criado para mitigar problemas provocados pela atuação do Estado e de empresas. Entre outras ações, o Programa abrange o fortalecimento e divulgação de sua rica cultura material e, em associação com o Instituto Socioambiental (ISA), mantém a GaleriAmazônica, em Manaus. O carro-chefe da produção da etnia são as pulseiras de fibra de arumã (Ischnosiphon arouma), tecidas por mulheres, sempre entrelaçando a fibra com várias voltas. Elas são utilizadas pelos homens como munhequeira para a caça, protegendo do impacto quando lançam a flecha do arco. Destacam-se também o uso de arumã e fibra de buriti (Mauritia flexuosa L. F.) na confecção de cestos, redes, esteiras, tipitis e abanos para fogo; e há ainda a confecção de panelas de barro e ornamentos corporais com fibras, sementes e ossos ou dentes de animais. O violento processo de desaculturação foi estancado pelas ações locais do Programa Waimiri Atroari, de modo que hoje todos falam a própria língua, proveniente da família linguística Karib.
O MASP Loja comercializa publicações editadas pelo museu, outras editoras, sua linha própria de produtos e uma seleção de objetos provenientes de várias partes do país, elaborados por comunidades de artesãos, povos indígenas e designers.
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