Comércio justo

O comércio justo envolve, entre outras pautas, o empoderamento econômico, o desenvolvimento de pequenos produtores, o fomento ao trabalho decente, o acesso ao mercado em condições justas, a geração de impactos positivos e a proteção da biodiversidade.

Na prática, o MASP Loja valoriza o pequeno produtor artesanal, paga o preço justo adotado pelo fornecedor, compreende a sazonalidade dos materiais e respeita os períodos diferenciados de produção.

Além disso, os processos de compra buscam mapear os tipos de matérias-primas utilizadas e a origem dos materiais, bem como entender os métodos de manufatura.

Atualmente, a área trabalha com cerca de 70 fornecedores de artesanato, incluindo integrantes de povos originários, que podem estar organizados em associações ou trabalhar de maneira individual.

Muitas famílias encontram no artesanato uma fonte importante de renda, de modo que o fomento dos pequenos produtores artesanais promove impacto positivo e, principalmente, dignidade.

O MASP Loja tem entre seus parceiros por volta de 30 povos indígenas distintos, que se distribuem, principalmente, pelas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, mas também Nordeste e Sudeste.

Pelo menos 40% do preço final das peças artesanais comercializadas no MASP Loja se refere ao valor pago diretamente a quem as produziu ou suas associações. Algumas dessas parcerias acompanham o projeto comercial da loja desde 2016, firmando este espaço do museu como parte de suas cadeias produtivas.

O MASP é uma instituição privada e sem fins lucrativos. A loja está situada nesse contexto, com sua renda sendo direcionada à atividade final do museu. O sucesso de seu projeto comercial apoia as ações da instituição e também permite a continuidade do fomento ao fazer manual brasileiro.