Organização:
Glaucea Helena de Britto e Isabella Rjeille
Autores:
Carolina Caycedo, Glaucea Helena de Britto, Isabella Rjeille, Monise Vieira Busquets, Roberta Bacic
Design:
Luciana Fachini
Capa dura, 17x25cm, 264p, 89 imagens, bilingue (português/inglês), MASP, 2025
ISBN 978-65-5777-079-5
A arpillera, linguagem têxtil figurativa que surgiu no final dos anos 1960 no Chile, tornou-se uma importante expressão política e cultural de protagonismo feminino ao ser usada para denunciar violações de direitos humanos durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990). Em espanhol, “arpillera” significa “juta”, isto é, a fibra que é bordada para contar as histórias de vida, luta e resistência de suas autoras. As arpilleras chilenas inspiraram mulheres e movimentos sociais internacionalmente, incluindo o Coletivo Nacional de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), um movimento social brasileiro que surgiu na década de 1980 e luta por um projeto de energia popular e transformações sociais estruturais. Utilizando-se de retalhos cotidianos de tecidos e roupas, agulhas e linhas, as artistas abordam questões de violência doméstica, desconexão entre terra e comunidade, acesso à água e eletricidade, o impacto das barragens e da poluição dos rios na pesca e nos meios de subsistência das famílias, bem como outras violações de direitos humanos e ambientais. Bordando direitos traz a reprodução de 47 arpilleras produzidas entre 2013 e 2024 por mulheres em oficinas organizadas pelo MAB em todo o Brasil, cada uma delas cuidadosamente contextualizada por um pequeno texto.
O MASP Loja vende catálogos e antologias editados pelo museu, sua linha própria de produtos, bem como livros de outras editoras e uma seleção de objetos provenientes de várias partes do país, criados por comunidades de artesãos, povos indígenas e designers.
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