Autores:
Jacopo Crivelli Visconti, Tony Gross, Lisette Lagnado, Fálvia Burlamaqui
Capa-dura, 22x27cm, 296p, português, Almeida & Dale, 2023
ISBN 978-65-85036-03-0
Nascido e criado num seringal, Hélio Melo foi seringueiro, catraieiro, barbeiro, vigia, escritor, poeta, músico e artista. A trajetória de vida e o tema de sua produção fazem dele, além do principal artista do Acre e da região amazônica, um artista único no panorama brasileiro do século 20.
Único porque sua obra não é autobiográfica, mas, ao mesmo tempo, retrata com precisão e poesia suas próprias experiências de vida, assim como as de milhares de famílias de seringueiros e, numa perspectiva ainda maior, as de milhões de brasileiros e brasileiras vulneráveis e explorados.
Único porque sua obra transcende a denúncia explícita da exploração de uma mão de obra despreparada e desassistida para adentrar o mítico e o fantástico, convocando seres e fábulas dos povos indígenas da Amazônia, criando imagens e alegorias que simbolizam e sintetizam a violenta transformação social e da paisagem.
Único porque consegue fundir, em pinturas e desenhos aparentemente despretensiosos, um retrato fiel da metódica destruição da floresta durante o regime militar no Brasil.
E único também, ou talvez antes de qualquer outra consideração, porque sua obra consegue ser um retrato da violência, da beleza, da destruição e da imensidão sublime da floresta, de sua existência silenciosa, profunda, insubstituível.
O MASP Loja vende catálogos e antologias editados pelo museu, sua linha própria de produtos, bem como livros de outras editoras e uma seleção de objetos provenientes de várias partes do país, criados por comunidades de artesãos, povos indígenas e designers.
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