Organização:
Juliana Ribeiro da Silva Bevilacqua
Capa-dura, 18x26cm, 216p, português, Almeida & Dale, 2021
ISBN 978-65-992394-5-8
A biografia de Agnaldo Manuel dos Santos é marcada por muitas lacunas e desencontros de informações. Isso pode ser explicado, em parte, por sua morte prematura, em 1962, aos 35 anos, mas há outros fatores que igualmente contribuem para elucidar tal negligência: o racismo a que esteve sujeito o escultor, além do fato de não ter tido educação formal e de ter origem humilde – Agnaldo nasceu em Mar Grande, Ilha de Itaparica, na Bahia, no dia 10 de dezembro de 1926.
Há poucas fontes que nos ajudam a compreender detalhes de sua vida antes de ele se mudar para Salvador e encontrar, em 1947, o artista Mário Cravo Júnior, que naquele momento mantinha um ateliê em uma construção inacabada na região do Porto da Barra. Agnaldo, buscando melhores oportunidades, havia deixado a ilha e, ao circular por aquela região próxima de onde aportavam os saveiros, chegou ao ateliê de Cravo Júnior, conseguiu um emprego como vigia e também um lugar para morar. Não tardou para Agnaldo se tornar assistente de Cravo Júnior, após este perceber que aquele jovem tinha não apenas experiência, mas, sobretudo, muita habilidade no manejo de vários materiais, inclusive a madeira – habilidade esta que ele tinha adquirido nos ofícios que desempenhara quando ainda morava na Ilha de Itaparica. Foi apenas por volta de 1953 que, de assistente, Agnaldo se tornou artista, mais especificamente, um escultor de madeira.
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